Intervenções à Laser. O laser de baixa intensidade pode ter diferentes reações na dependência do tecido com o qual ele interage. As dosimetrias devem ser revisadas para cada tipo de lesão, relacionando com a profundidade, características teciduais, estágio da lesão e condições fisiológicas dos pacientes, como idade, cor, grau de nutrição e hidratação, assim como o estado físico e imunológico do indivíduo. Diferentes modalidades de lesão podem ser tratadas pelo laser, mas a escolha do comprimento de onda deve ser pautada pelo tipo de processo sob intervenção como os processos de reparação tecidual (levamos em conta as nucleoplastias à LASER, minimamente invasivas).
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Quanto aos procedimentos cirúrgicos, vários estudos sugerem que em muitas situações em que o paciente não desenvolve uma resposta diretamente proporcional ao tratamento conservador utilizado e recuperação no tempo esperado, a mudança de tratamento é a mais indicada. Esgotadas as possibilidades conservadoras, podem ser eleitos vários procedimentos. Desde os ambulatoriais aos que chegam aos centros cirúrgicos, através de cirurgia mais ou menos invasiva, neste caso, a endoscopia, programando-se sempre o menor tempo possível de internação.
Se o método conservador consiste na imposição ao paciente de relativa à completa imobilização da região lombar em associação com diferentes metodologias auxiliares, como uso de cintos e coletes, manipulação, programa de atividade física, a tração, a crioterapia, a acupuntura e a prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios e outros procedimentos já citados aqui. Particularmente, nosso grupo não costuma prescrever de rotina imobilizações ou repousos absolutos ao paciente, assim como o uso de coletes, exceto em algumas circunstâncias pontuais. Porém citamos acima pois existe descrição na literatura e não possuímos críticas para profissionais que realizam o tratamento desta forma.
O procedimento cirúrgico é outra opção disponível para o tratamento, embora sua indicação ocorra quando o curso natural do processo em questão segue uma piora significativa após o uso de medidas não agressivas. Alguns estudos existem comparando a eficácia entre os tratamentos conservador e cirúrgico. Se forem considerados os benefícios ao longo prazo, o procedimento cirúrgico não demonstra ser mais efetivo do que o conservador (porém a ressalva deve ser feita em casos de dor extrema sem melhora ou déficits- perdas motoras ou sensitivas progressivas).